ONDE A ANTA BEBE AGUA? OITIVA DA LEI PAULO GUSTAVO EM ANÁPOLIS GOIÁS
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Um expressivo momento da democracia na execução das políticas públicas de Cultura no Brasil
O Ponto de Cultura Clube do Livro Barba Clube abriu suas portas e espaços para a Oitiva da Lei Paulo Gustavo a ser implementada no município de Anápolis. Juntando a administração Municipal representada pela Diretora de Cultura Nabyla Carneiro da Secretaria de Integração e representantes de diversos segmentos da Cultura Anapolina, além dos vereadores Luzimar Silva (PMN) e Marcos Carvalho (PT), o evento constituiu-se em proveitoso encontro que traduziu o caráter democrático da Lei Complementar n° 195/2022, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da covid-19.
A Lei Paulo Gustavo fará o repasse de 3 bilhões e 862 milhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para aplicação em ações emergenciais que visem a combater e mitigar os efeitos da pandemia da covid-19 sobre o setor cultural.
"Onde a anta bebe água?", essa pergunta que chamou para a oitiva, foi proposta como senha para a comunidade cultural de Anápolis, uma cidade que originalmente se chamava Antas, tal como figura nos mapas do século 19, quando já aparecia como entroncamento dos variados rumos e caminhos do Brasil interior, vocação que consolidou-se ao longo do século 20 e alcançando os tempos atuais com força econômica e cultural.
Ao todo, Anápolis terá um repasse direto de R$ 3.009.779,64, o maior valor da história do município destinado ao setor Cultural. Desse montante, R$1.594.428,77 (Hum milhão, quinhentos e noventa e quatro mil, quatrocentos e vinte e oito reais e setenta e sete centavos) são destinados para Apoio a produções audiovisuais, R$ 364.592,17 para Apoio a salas de cinema, R$ R$ 183.070,08 para Capacitação, formação e qualificação no audiovisual; apoio a cineclubes e a festivais e mostras e R$ R$ 867.688,62 para Apoio às demais áreas da cultura que não o audiovisual.
Para acessar os recursos, o município de Anápolis deve usar o sistema da Plataforma Transferegov.br. Desde o dia 12/5, conta-se 60 dias para o município registrar no referido sistema os planos de ação, que serão analisados pelo Ministério da Cultura (MinC). Os valores serão liberados e depositados em conta exclusiva do Banco do Brasil após a aprovação da proposta registrada.
O estado de Goiás e seus 246 municípios vão receber um total de R$ 131,4 milhões da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) para aplicação em projetos culturais. O decreto que regulamenta o texto foi assinado em Salvador (BA) dia 11/5, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Os cinco municípios com maior transferência de recursos no estado serão a cidade de Goiânia que receberá R$ 12,1 milhões, Aparecida de Goiânia será beneficiada com R$ 4,4 milhões, Anápolis (R$ 3 milhões), Rio Verde (R$ 1,9 milhões) e Águas Lindas de Goiás (R$ 1,8 milhões).
O valor de 5% para operacionalização, respeitando o teto de R$ 6 milhões, poderá ser utilizado para qualquer inciso, tanto para o audiovisual quanto para as demais áreas culturais. Caso a gestão local tenha decidido por utilizar esses recursos, poderá ser discriminado nas ações do Plano de Ação a ser registrado na Plataforma Transferegov.br.
LPG – A Lei Paulo Gustavo prevê repasses a estados, municípios e ao Distrito Federal para ações emergenciais do setor cultural, duramente atingido pelos efeitos da pandemia. A lei foi batizada em homenagem ao ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu aos 42 anos de idade, em função das complicações da covid-19, no dia 4 maio de 2021.
Cinema música, dança, pintura, escultura, artesanato, fotografia, artes digitais estão contempladas na ampla proposta de fomento cultural promovida pelo Governo Federal, de modo a popularizar e impulsionar a diversidade de manifestações culturais e artísticas.
“A lei foi pensada para apoiar o setor e socorrer os trabalhadores da cultura que foram duramente atingidos pela Covid-19. O governo passado vetou a proposta e adiou os repasses. Agora estamos conseguindo garantir a execução deste instrumento que pode ser acessado por todos os estados e municípios”, ressalta a ministra da Cultura Margareth Menezes.
INCLUSÃO – O texto garante medidas de acessibilidade nos projetos e ações afirmativas. Estados e municípios devem “assegurar mecanismos de estímulo à participação e ao protagonismo de mulheres, negros, indígenas, povos tradicionais, populações nômades, segmento LGBTQIA+, pessoas com deficiência e outras minorias”. A Lei estabelece, ainda, que os chamamentos devem ter oferta de (no mínimo) 20% das vagas para pessoas negras e mínimo de 10% para indígenas.
A transferência dos recursos será feita por meio de editais, chamamentos públicos, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural ou outras formas de seleção pública.
FONTES – Os recursos têm como fontes os superávits do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e de outras fontes de receita vinculadas ao Fundo Nacional de Cultura (FNC). Por meio deles, é possível permitir a prestação de contas simplificada e segura para desburocratizar o acesso à cultura e estimular a participação social no planejamento dos programas, projetos e ações.
Fotos ELBER SAMPAIO
Informações apresentadas no dia e outras fotos por Elza Gabriela Godinho Miranda
Sou a professora Elza Gabriela do IFG Câmpus Anápolis. Graduada em Artes Cênicas, Artes Plásticas e Mestre em Arte Contemporânea, todos pela UnB. Desenvolvi a Pesquisa de Mapeamento Artístico Cultural de Anápolis de 2010 a 2015, contribuindo na elaboração do Plano Municipal Cultura, e tenho trabalhado com esses dados e cadastros.
PRESENÇAS
Marcos Carvalho Vereador 62 991228817
Alberto Bittar 62 991570607
Aldo Tavares 62 992230454
Eurípedes Silva 62 982896026
Danni dos Santos 14 998470402
Djalma Rollim 62 991346340
Fabrício Reis Tuisca 62 994498924
Tiago Waliffe 62 982266200
Dj Tubarão Branco(hip hop soul funk conama) 62 991239091
Elber Sampaio Araújo 62 981717609
Edmar Ribeiro Silva Júnior 62 992762445
Jordano Santos Jardim Ribeiro 62 99166 6822
Vicente H Costa(ASCFA) 62999061153
Daniel Duarte 62 992328715
Al 62 994717864
Alessandra Cristina 62992328715
Leia Martins Franco 62 992891620
Miria Novato dos Santos 62 995708879
Avani Hilária Gomes 62 99111 5226
Ieda Silva Costa 62 982354706
Zeneide Lucena 62 984233243
Aparecida Santana de Souza 62 99106 6618
Silha Mendes de Souza 62 99465 0048
Thiago Rafael Dantas de Araújo
Pedro Paulo de Araújo Santos
Elza Gabriela Godinho Miranda 62 982055935
Raphael Fillipe C.de Lima 62 99302 1889
Luzimar Silva Vereador 62 992312829
Reinildo Gusmão Lopes 62 993840991
Danielle Pereira Nava 62 983329334
Maria Silma Gomes Sampaio 62 991320500
Flávio Costa Ruarche 62 995118141
Nazareno Napefi 62 991745568
Simone Athayde ULA 62 992290832
José dos Reis P Júnior 62 986245910
Antônio Carlos de P
George Mendonça Duarte 62 991391655
Juanice Mariath de Oliveira AACONTE 61 984442991
Thatiely França de Almeida 62 995453803
Caio Augusto Batista Leite 62 993771401
PLANO DE AÇÃO
Desenvolver Oficinas Comunitárias de Produção
Audiovisual junto a Pontos de Cultura e Bibliotecas
Comunitárias para formatar projetos a serem
apresentados nos editais locais da Lei Paulo Gustavo
(municipais, distritais e estaduais).
Com a regulamentação da Lei Paulo Gustavo pelo
Ministério da Cultura, abriu-se uma avenida de
oportunidades para a realização de projetos culturais
pelas comunidades em todo o Brasil neste
segundo semestre de 2023. Nesse cenário, os Pontos
de Cultura e Bibliotecas podem ter uma
atuação determinante para um grande resultado no
sentido de desenvolver produtos audiovisuais que
que reflitam a estética da nossa Cultura Popular, uma
vez que mais de 70% dos quase 4 bilhões de reais são destinados obrigatoriamente às produções audiovisuais.
O Plano de Ação do Clube do Livro/Pontos de Cultura consiste em desenvolver oficinas vivenciais em produção audiovisual, rádio, blogs e redes sociais, com editorias que abordem o cotidiano das comunidades envolvidas, estruturando rotinas diárias em Agências Comunitárias de Comunicação, espaços de atuação profissional em ambiente de ensino-aprendizagem, desenvolvendo produtos audiovisuais (ficção, documentário, clip, etc.,) incluídas em projetos apresentados nos editais da Lei Paulo Gustavo em nível municipal, distrital e estadual e tantos outros junto ao mercado de economia solidária, capacitando jovens e adultos para atividades de comunicação comunitária, gerando conteúdo para redes sociais e programas de rádio e TV para veiculação na web e em espaços na programação da Rede Pública de Televisão, Rádios e Canais Comunitários de TV. Propomos a realização de Mostras de Audiovisual Comunitário e do programa de TV “REDE COMUNITÁRIA”(TV BRASIL – Redes Sociais) a partir do produto gerado na aprendizagem prática das oficinas, divulgando as ações das comunidades onde estão inseridas as Bibliotecas do Clube do Livro como Unidades Comunitárias de Comunicação, além de iniciativas de empreendedorismo solidário identificadas e desenvolvidas no âmbito dos programas governamentais e comunitários
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